quinta-feira, 22 de julho de 2010

Todas as noites quando durmo
Sonho ser alguém que não fui...
É um vicio perigoso.
Acordo sendo eu mesmo
Desconstruído, nauseado
Recomeço tudo de novo
Na manhã, tudo é muito claro
O sol inclemente ofusca
(exceto nos dias nublados)
A vida torna-se mais realista,
Aos poucos, com o cair das sombras
Retomo a quimera
Dos meus desejos contidos
Não há nada que não tenha sido
Farta imaginação...
Outra vez a ressaca...
Sucedem-se dias e noites.
Fantástica poesia dialética.
Jogo de lucidez e loucura.
Até quando?...

Lula Dourado 25/7/2009 00:36h

Um comentário:

  1. Que graça haveria de ter em nossas vidas, se não fossem as fantasias, sonhos, devaneios de nossa imaginação? Amei o poema! =)

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