quinta-feira, 22 de julho de 2010

Se o poeta é um fingidor prefiro não me mostrar
Resguardo-me do fingir ao contrário
Trancado na minha inércia, contemplando por fora.
Toda a verborragia rasgada, as metáforas, antinomias,
Antítese, metonímias.
Palavras vãs, inúteis, que adquirem algum significado.
Na imaginação de quem quer as vê

Lula Dourado
22/07/2008

2 comentários:

  1. Muito bom! Poeta talvez seja mesmo um fingidor, mas, o que escreve e não é, passa a ser enquanto se escreve...
    Adorei vosso blog ;*

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  2. o poeta é um fingidor, finge sua dor ao escrever e se liberta quando alguém a absorve... mesmo que não tenha sido sua dor exatamente exalada....

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